Causa tombamento em pré e pós-emergência, podridão radicular e do hipocótilo e crestamento foliar. Não é transmissível pelas sementes, mas elas estão sujeitas a infecção pelo solo. Fatores que afetam a velocidade de germinação e desempenho de plântulas, como baixa temperatura e alta profundidade, aumentam a suscetibilidade à infecção e a habilidade da semente gerar uma plântula saudável. Sem o tratamento de sementes, pode haver uma perda de 48% no estabelecimento do estande e 52% na produtividade. A cada 1% de incidência, gera-se uma redução de 1,8% no rendimento final.

Fungo de origem do solo e causador de várias doenças, podridão cinzenta da raiz, cancro do caule e damping-off.
Também pode impactar o estabelecimento do estande e causar a redução de 30% a 50% do potencial produtivo da cultura da soja.

Causa o mofo branco, doença favorecida por condições de alta umidade e temperaturas amenas, cujos sintomas são manchas castanhas nos tecidos que suportam o micélio branco e denso. Do micélio origina-se o escleródio, fonte de transmissão para as sementes. Quando misturados ao lote é difícil erradicá-los, permitindo que o fungo sobreviva por anos no solo. A cada 10% no aumento da incidência do S. sclerotiorum, a produtividade cai em 133 kg/ha.

Está presente no solo e causa podridão radicular em qualquer fase de desenvolvimento da planta. Não é disseminado pelas sementes, porém, sua relação se dá durante a germinação e a emergência de plântulas, podendo causar damping-off em pré e pós-emergência, levando às falhas no estande e à necessidade de ressemeaduras.

Fungo causador do crestamento foliar. O inóculo responsável pela infecção não é proveniente das sementes, mas sim dos resquícios das plantas no solo. As sementes infectadas apresentam coloração roxa, conhecida como Mancha-púrpura.

A variedade Fusarium pallidoroseum (semitectum) infecta a semente de soja quando essas são expostas à alta temperatura e umidade relativa na fase final da sua produção, entretanto, não causa deterioração nas sementes. Já o Fusarium solani, tem o solo como fonte do seu inóculo. As toxinas geradas pelo patógeno infectam as raízes em formação das plântulas e podem causar redução no estabelecimento do estande por damping-off até prejuízo a qualidade da cultura. A cada 1% de incidência, gera-se uma redução de 1% no rendimento final.

Esse fungo não causa prejuízos à qualidade das sementes e nem ao rendimento da cultura, sua viabilidade pode ser diminuída durante o armazenamento. O cancro-da-haste, transmitida pela variedade Phomopsis D. aspalathi, é a principal doença associada. A cada 1% de incidência, gera-se uma redução de 1,8% no rendimento final.

Ele pode causar deterioração nos tecidos das sementes, casos essas apresentem teor de umidade acima de 14%. Quando presente no solo, o fungo pode se desenvolver sobre os tecidos das sementes, causando sua de deterioração ou até a morte.